Hebreus 12:28 (ARA)
Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor;
Por incrível que pareça, há um tipo de “graça” que cheira mal, uma espécie de “graça morta” que não carrega vida, verdade ou santidade. É uma graça “libertina”, embora seus adeptos neguem isso. Nas entrelinhas, esse tipo de graça, que não é a de Jesus, inspira as pessoas a viverem de forma libertina, sem compromisso com a verdade, integridade ou regras. Para eles, se houver regras, é lei; e se houver lei, é condenação. Nesse pensamento, todo tipo de lei está errado e é condenação. Porém, não estamos sem lei ou vivemos como um “fora da lei”. Agora, vivemos a lei do amor, a lei da liberdade, a lei da fé.
Neste mundo da “Graça Radical” ou “Graça irresistível”, seus adeptos resistem à verdadeira graça e abraçam o engano de que não estão na religiosidade. Eles acham que estão vivendo um evangelho “mais moderno”, que não é conservador, um “evangelho livre”. O discurso ou palestra onde se prega esse tipo de graça sempre leva os cristãos a não darem muita importância ao pecado! Afinal, dizem eles, Jesus já perdoou os pecados do passado, futuro e presente. Embora em parte esse entendimento esteja correto, não se pode desvincular outros temas bíblicos que originalmente estão associados a verdadeira graça, como a vida de santidade, por exemplo.
O engano só é engano porque é muito parecido com o original. É uma réplica, mas não é o original. Então, temos a graça “original” e a graça “réplica” que parece a original, mas sem verdade, sem vida, sem essência. Por exemplo, um relógio que é uma réplica é muito parecido com o original. Porém, o original tem garantias, foi criado pelo verdadeiro criador daquela marca e, se ele visse a réplica, rapidamente diria: “isso nunca foi verdadeiro”.
Tenha muito cuidado com os extremos desse tipo de graça! Como diz o irmão Kenneth Hagin: “Todo extremo é abismo”.
A verdadeira graça inspira você a viver uma vida santa, justa e correta diante de Deus e diante dos homens. Qualquer outro tipo de graça que não o inspire na verdade é, terrivelmente, uma desgraça.
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